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VIZINHANÇA SOLIDARIA
VIZINHANÇA SOLIDARIA

 

VIZINHANÇA SOLIDARIA

Consiste em comunicação entre vizinhos e contato direto com PM, de tal forma que os vizinhos saibam que algo ou pessoa é estranha ao meio e portanto podem acionar a PM.

 “Precisamos impedir a presença do bandido no nosso condomínio e, para isso, é necessário tomar medidas preventivas”, disse Meira, que salientou: “A principal arma do bandido é o fator surpresa”. Por isso, Meira chamou a atenção para a importância do trabalho realizado em conjunto com instituições e a sociedade.

Vizinhança Solidária foi o assunto trazido pelo Coronel Glauco. Ele explicou que o programa que forma bolsões de segurança entre prédios, residências e comércio e anunciou que, em 2014, será uma das prioridades da Diretoria de Polícia Comunitária da Polícia Militar. “Já estamos preparando folhetos e, em parceria com o Secovi-SP, vamos fazer uma ampla divulgação aos síndicos, funcionários de condomínio, administradoras e, principalmente, condôminos. Queremos chegar a uma parcela significativa da população paulista que mora e trabalha em condomínios”, revelou.

O major Elias informou que o programa teve início em Santo André, região metropolitana de São Paulo. Na sequência, o projeto-piloto foi implantado no bairro do Itaim Bibi, na Capital, e, segundo ele, tem dado certo. “Juntos e integrados, temos condições de fortalecer os condomínios e combater o crime”, afirmou o policial.

Para a expansão do programa, o diretor da Polícia Comunitária pediu o apoio dos síndicos no sentido de promoveram reuniões com seus vizinhos e avisou que serão promovidas reuniões com os comandantes dos batalhões para que estes possam absorver o conceito de segurança integrada. “O Vizinhança Solidária é uma faceta do policiamento comunitário”, destacou o coronel Glauco.

Para o delegado Mauro Fachini, titular da 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (Deic), as ações preventivas têm contribuído para a queda no número de arrastões em condomínios nos últimos anos. Ele informou que, este ano, ocorreram oito arrastões. Seis já foram resolvidos, inclusive com a prisão dos integrantes das quadrilhas. No ano passado, foram registrados 19 casos, sendo 18 deles solucionados pela equipe do delegado.

Prevenção – O major Elias chamou a atenção para o que ele denominou de triângulo da segurança: equipamentos em funcionamento, treinamento dos funcionários e conscientização dos funcionários. “Só assim iremos conseguir minimizar os problemas”, afirmou. Para isso, ele destacou a importância do síndico, que é responsável civil e criminalmente por todas as ocorrências no condomínio.

O coronel Glauco, que também é síndico de um condomínio na região Norte da capital paulista, o condomínio reflete muitos dos problemas brasileiros, tais como a falta de participação do cidadão e o não cumprimento das regras. “Noventa por cento dos problemas que ocorrem no condomínio são relacionados ao não cumprimento de regras e, em especial, das normas de segurança”, estimou o policial, informando ainda que, segundo uma pesquisa realizada em São Paulo e divulgada recentemente, “a média de participação nas assembleias é de apenas 12%, quando não há vagas de garagem a serem sorteadas.”




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